12/13/2007

Policía Local utiliza ordenanza anti-botellón para "limpar" de mocidade a cidade


A criminalización da xuventude da para moito, sobretodo para privatizar as ruas, roubandollas á cidadania para outargarllas á privatización do lacer xuvenil. Porén, o estado polícial no que converten Compostela noite trás noite apenas pode parecer util a aqueles que consideran positivo que @s xovens teñamos cada vez menos alternativas. Exemplos disto son os feitos ocorridos no ultimo xoves de Novembro.

Nesse xovens à noite esta Plataforma realizou mais unha acción axitativa nas ruas desta cidade. Actividade que foi silenciada de maneira case automatica, apenas duas horas despois, pola Polícia Local ao arrincaren os carteis que cubrían o Casco Vello. Isto indica unha vez mais, as travas sob as que ten que traballar calquer forma de auto-organización xuvenil que non pase pola caixa recaudatoria de Raxoi ou dos bares e terrazas.

Alén disto, unha actividade da Asemblea Xeral de Estudantes da USC foi agredida pola actuación da Policía Local nesa mesma noite. A Policía Local impediu a realización dunha foliada na Praza da Quintana despois do magosto que realizarom @s estudantes no CS da Gentalha do Pichel. Porén, nom lles bastou con impedir o son das gaitas e das gorxas devido aos protestos d@s veciñ@s (!) senón que reaxiron violentamente á resistencia pasiva que a xuventude que lá estava realizou ante o intento de desalojo da praza. Vários moz@s foron identificados e ameazados con ser denunciados ante a Delegaçom do Governo entanto que un rapaz era levado á esquadra da policía nacional, factos que foron acompañados dumha actitude chulesca das forzas represivas que usaron catro coches e chegaron a sacar as porras.

Estes acontecimentos provan cal é o verdadeiro obxetivo que há detrás da criminalización da xuventude, a detención de toda actividade auto-organizada da mocidade ao mesmo tempo que se oculta a face mais dramatica dum lacer volcado cara o lucro capitalista. Ao mesmo tempo demostran o grao de incompeténcia dos poderes publicos devido ao uso que fan dos metodos polícias contra a xuventude entanto que son incapaces de deter a vaga de agresóns sexuais machistas que sofren na actualidade as mulleres de Compostela.

Polícia Local utiliza ordenança anti-botelhom para limpar de mocidade a cidade


A criminalizaçom da juventude da para muito, sobretodo para privatizar as ruas, roubando-lhas à cidadania para outargar-lhas à privatizaçom do lazer juvenil. Porém, o estado polícial no que convertem Compostela noite trás noite apenas pode parecer util a aqueles que consideram positivo que @s jovens tenhamos cada vez menos alternativas. Exemplos disto som os factos ocorridos na ultima quinta-feira de Novembro.

Nessa quinta-feira à noite esta Plataforma realizou mais umha acçom agitativa nas ruas desta cidade. Actividade que foi silenciada de maneira quase automatica, apenas duas horas depois, pola Polícia Local ao arrincarem os cartazes que cubriam o casco velho. Isto indica umha vez mais, as travas sob as que tem que trabalhar qualquer forma de auto-organizaçom juvenil que nom passe pola caixa recaudatoria de Raxoi ou dos bares e terrazas.

Além disto, umha actividade da Assembleia Geral de Estudantes da USC foi agredida pola actuaçom da Políca Local nessa mesma noite. A Polícia Local impediu a realizaçom dumha foliada na Praça da Quintá depois do magusto que realizarom @s estudantes no CS da Gentalha do Pichel. Porém, nom lhes bastou com impedir o som das gaitas e das gorjas devido aos protestos d@s vizinh@s (!) senom que reagirom violentamente à resistência passiva que a juventude que lá estava realizou ante o intento de desalojo da praça. Varios moç@s forom identificados e ameaçados com ser denunciados ante a Delegaçom do Governo entanto que um rapaz era levado à esquadra da polícia nacional, factos que forom acompanhados dumha actitude chulesca das forças repressivas que usarom quatro carros e chegarom a sacar as porras.

Estes acontecimentos provam qual é o verdadeiro objectivo que há detrás da criminalizaçom da juventude: a detençom de toda actividade auto-organizada da mocidade ao tempo que se oculta a face mais dramatica dum lazer volcado cara o lucro capitalista. Ao mesmo tempo demostram o grao de incompetência dos poderes publicos devido ao uso que fam dos metodos polícias contra a juventude entanto que som incapazes de deter a vaga de agressons sexuais machistas que sufren na actualidade as mulheres de Compostela.

11/28/2007

Novo comunicado: Paremos a criminalizaçom da mocidade


Depois de um ano desde a aprovaçom da ordenança que tinha como principal objectivo a erradicaçom do botelhom da cidade, a chamada Ordenança de Resíduos e Limpeza Viária, assistimos a umha nova campanha mediática de intoxicaçom e criminalizaçom da juventude para obrigar ao Concelho a intervir policialmente nos espaços de lazer tradicionais nocturnos da cidade, nos que a norma anti-botelhom ainda está em suspenso.


Perante a nova campanha mediática para criminalizar os espaços de ócio da juventude e as suas previsíveis conseqüências, os colectivos que compomos a Plataforma contra a criminalizaçom da juventude manifestamos:

- A nossa frontal oposiçom a Ordenança de Resíduos e Limpeza Viária, nom só polos seus contúdos, que abordam hábitos de lazer amplamente extendidos entre a mocidade como o botelhom desde umha óptica repressiva, senom também polo processo de redacçom e aprovaçom, do que @s jovens fumos excluídos.


- Denunciamos a atitude dos meios de comunicaçom, principalmente de El Correo Gallego e de La Voz de Galicia, que iniciarom umha irresponsável campanha de intoxicaçom com um objectivo claro: promover a repressom contra os jovens que se reunem nos lugares nos que se pratica o botelhom.

- Nesta bateria de informaçons que estes meios oferecem quase diáriamente, a principal protagonista do botelhom, a mocidade, é a principal aussente. Em nengumha das infinitas informaçons desenhadas por estes pseudo-jornalistas e nas que abundam os expertos, os representantes vizinhais vendidos ou políticos, aparecem posicionamentos das organizaçons e colectivos juvenís e quando aparecem é para ser desquailificadas.


- O que menos importa neste debate é a saude da juventude. Para eles a saude pública é só umha oportuna coarctada. Que a campanha contra o botelhom nom questione os ingentes benefícios que tira o Estado da distribuiçom das drogas legais, tais como o álcool ou o tabaco, assim o demonstram.

- Perante a impossibilidade de solucionar os problemas reais que sofremos @s jovens, tais como as dificuldades para aceder a umha vivenda digna, as altas taxas de precariedade no âmbito laboral ou o depauperado ensino público, inventam problemas, neste caso o botelhom, que som perfeitas cortinas de fumo com as que ocultar a sua incompetência e a miséria estrutural a que a mocidade está condenada.


Da Plataforma contra a criminalizaçom da juventude anunciamos que nom permitiremos mais campanhas mediáticas de intoxicaçom e criminalizaçom, nem permitiremos novas medidas repressivas que só pretendem tirar a mocidade da rua endurecendo o controlo policial e alargando a contínua diminuiçom dos direitos que pratica este Concelho, inimigo declarado da liberdade de expressom.

12/31/2006

Pleno Municipal fai ouvidos sordos às demandas da mocidade compostelana e aprova Ordenança contra o botelhom

A quinta-feira 28 de Dezembro decorreu o Pleno Municipal no que se aprovou definitivamente a Ordenança de Resíduos e Limpeza Viária desbotando as aportaçons realizadas pola Plataforma contra a criminalizaçom da juventude, que foram apoidas por centenares de moç@s compostelan@s.O Concelho de Compostela demonstrou com o Pleno de hoje o pouco interese que tem de abordar a sério a prática do botelhom e por extensom o ócio juvenil, já que ao aprovar sem sequer ter em conta as aportaçons realizadas desde a Plataforma, exclui do debate, e da possível soluçom, aos principais protagonistas desta prática, @s jovens.

Desde a Plataforma contra a criminalizaçom da juventude, que vimos desenvolvendo umha intensa actividade denunciando o plano repressivo que agocha a Ordenança Municipal, somos conscientes que a aprovaçom deste novo regulamento nom fecha nem soluciona nengumha problemática. Todo o contrário. O que logrará a aplicaçom da Ordenança é convertir em "delinqüentes" aos miles de jovens que cada fim de semana praticam o botelhom, com os problemas que disso podem derivar.

Pola nossa parte continuaremos com as actividades para denunciar o que consideramos um grave atentado contra os direitos da mocidade compostelana.

12/12/2006

ManiFESTA-te pola tua liberdade


A Plataforma contra a criminalizaçom da juventude continua a sua actividade em oposiçom à Ordenança Municipal de Resíduos e Limpeza Viária, desta volta com a convocatória dumha mobilizaçom a próxima quinta-feira 14 de Dezembro às 22h00 na Alameda.

A mobilizaçom foi convocada sob a legenda “ManiFESTA-te pola tua liberdade. Compostela para dançar, organizar-se, divertir-se, berrar, beber, ...” e dará continuidade a campanha iniciada pola Plataforma contra a intençom do Concelho de Compostela converter o ócio juvenil num problema de ordem público.

Da Plataforma contra a criminalizaçom da juventude animamos à mocidade a participar neste protesto em defesa do nosso direito a utilizar as rua, praças e espaços públicos da cidade.

ManiFESTA-te pola tua liberdade
Compostela para dançar, organizar-se, divertir-se, berrar, beber, ...
Quinta-feira 14 de Dezembro às 22h00 na Alameda
Trai os teus instrumentos e a tua bebida

11/28/2006

O 29 de Novembro entregaram-se as alegaçons à Ordenanaça municipal

A próxima quarta-feira 29 de Novembro a Plataforma contra a criminalizaçom da juventude tem previsto entregar no Registro do Concelho de Compostela às alegaçons à Ordenança Municipal de Resíduos e Limpeza Viária.

Durante as últimas semanas a Plataforma vem desenvolvendo umha intensa labora de agitaçom para dar a conhezer e denunciar à Ordenança municipal, repartindo panfletos e colante e colocando mesas para a recolhida de apoios às alegaçons. A campanha tivo umha mui boa acolhida entre a mocidade compostelana e conseguirom-se centenares de assinaturas, que constatam o regeitamento d@s jovens à Ordenança municipal.

Nas alegaçons solicita-se ao Concelho que retire às partes da Ordenança referentes ao botelhom para abrir um debate com os sectores implicados para abordar o consumo de bebidas em ruas e praças desde umha óptica nom-repressiva.

Da Plataforma contra a criminalizaçom da juventude nom consideramos aceitável que o botelhom, fenómeno amplamente propagado entre @s jovens em Compostela, seja abordado dentro dumha Ordenança para a regulaçom da limpeza e da recolhida dos resíduos na cidade. Isto demonstra o pouco interesse dos partidos representados no Concelho de Compostela pol@s jovens.

Com a entrega das alegaçons a Plataforma contra a criminalizaçom da juventude da por rematada a primeira parte da campanha contra a Ordenança do botelhom, mas no caso de que o Concelho de Compostela nom atenda as demandas da mocidade compostelana continuaremos a nossa oposiçom a Ordenança, que camuflada como norma para a regulaçom da limpeza viária, esconde um plano repressivo que tem como objectivo tirar a mocidade da rua, endurecendo o controlo policial e alargando a contínua diminuiçom dos direitos que pratica este Concelho, inimigo declarado da liberdade de expressom.

11/27/2006

Última semana de recolhida de apoios às alegaçons

Esta semana a Plataforma contra a criminalizaçom da juventude volverá a sair à rua para continuar a recolhida de apoios às alegaçons que se apresentarám contra a Ordenança. Ainda está a tempo de apoiar a iniciativa.

Segunda-feira dia 27 de Novembro
11h00 na Faculdade de Arte, Geografia e História e Biblioteca Concepçom Areal (Cámpus Sul)
16h00 na Faculdade de Biologia e na Biblioteca Concepçom Areal

Terça-feira dia 28 de Novembro
11h00 IES de Conjo e IES Fontinhas
16h00 IES Rosalia de Castro


A seguir achegamos o texto da alegaçom,

Alegaçom 1 – Eleminaçom do artigo 67. Devido a que nom se contou com os sectores implicados na elaboraçom deste artigo, este debate ficou reduzido aos meio de comunicaçom e à declaraçom nestes dos representantes institucionais do Concelho. Por tanto reclamo a retirada deste artigo e que se abra assim um processo de diálogo entre os diferentes sectores implicados, para lhe tentar dar umha soluçom consensuada ao problema do consumo de bebidas na via pública, que respeite os direitos de todas/os

Alegaçom 2 – Eliminaçom do artigo 68. Com a mesma argumentaçom já exposta na Alegaçom 1.”