12/31/2006

Pleno Municipal fai ouvidos sordos às demandas da mocidade compostelana e aprova Ordenança contra o botelhom

A quinta-feira 28 de Dezembro decorreu o Pleno Municipal no que se aprovou definitivamente a Ordenança de Resíduos e Limpeza Viária desbotando as aportaçons realizadas pola Plataforma contra a criminalizaçom da juventude, que foram apoidas por centenares de moç@s compostelan@s.O Concelho de Compostela demonstrou com o Pleno de hoje o pouco interese que tem de abordar a sério a prática do botelhom e por extensom o ócio juvenil, já que ao aprovar sem sequer ter em conta as aportaçons realizadas desde a Plataforma, exclui do debate, e da possível soluçom, aos principais protagonistas desta prática, @s jovens.

Desde a Plataforma contra a criminalizaçom da juventude, que vimos desenvolvendo umha intensa actividade denunciando o plano repressivo que agocha a Ordenança Municipal, somos conscientes que a aprovaçom deste novo regulamento nom fecha nem soluciona nengumha problemática. Todo o contrário. O que logrará a aplicaçom da Ordenança é convertir em "delinqüentes" aos miles de jovens que cada fim de semana praticam o botelhom, com os problemas que disso podem derivar.

Pola nossa parte continuaremos com as actividades para denunciar o que consideramos um grave atentado contra os direitos da mocidade compostelana.

12/12/2006

ManiFESTA-te pola tua liberdade


A Plataforma contra a criminalizaçom da juventude continua a sua actividade em oposiçom à Ordenança Municipal de Resíduos e Limpeza Viária, desta volta com a convocatória dumha mobilizaçom a próxima quinta-feira 14 de Dezembro às 22h00 na Alameda.

A mobilizaçom foi convocada sob a legenda “ManiFESTA-te pola tua liberdade. Compostela para dançar, organizar-se, divertir-se, berrar, beber, ...” e dará continuidade a campanha iniciada pola Plataforma contra a intençom do Concelho de Compostela converter o ócio juvenil num problema de ordem público.

Da Plataforma contra a criminalizaçom da juventude animamos à mocidade a participar neste protesto em defesa do nosso direito a utilizar as rua, praças e espaços públicos da cidade.

ManiFESTA-te pola tua liberdade
Compostela para dançar, organizar-se, divertir-se, berrar, beber, ...
Quinta-feira 14 de Dezembro às 22h00 na Alameda
Trai os teus instrumentos e a tua bebida

11/28/2006

O 29 de Novembro entregaram-se as alegaçons à Ordenanaça municipal

A próxima quarta-feira 29 de Novembro a Plataforma contra a criminalizaçom da juventude tem previsto entregar no Registro do Concelho de Compostela às alegaçons à Ordenança Municipal de Resíduos e Limpeza Viária.

Durante as últimas semanas a Plataforma vem desenvolvendo umha intensa labora de agitaçom para dar a conhezer e denunciar à Ordenança municipal, repartindo panfletos e colante e colocando mesas para a recolhida de apoios às alegaçons. A campanha tivo umha mui boa acolhida entre a mocidade compostelana e conseguirom-se centenares de assinaturas, que constatam o regeitamento d@s jovens à Ordenança municipal.

Nas alegaçons solicita-se ao Concelho que retire às partes da Ordenança referentes ao botelhom para abrir um debate com os sectores implicados para abordar o consumo de bebidas em ruas e praças desde umha óptica nom-repressiva.

Da Plataforma contra a criminalizaçom da juventude nom consideramos aceitável que o botelhom, fenómeno amplamente propagado entre @s jovens em Compostela, seja abordado dentro dumha Ordenança para a regulaçom da limpeza e da recolhida dos resíduos na cidade. Isto demonstra o pouco interesse dos partidos representados no Concelho de Compostela pol@s jovens.

Com a entrega das alegaçons a Plataforma contra a criminalizaçom da juventude da por rematada a primeira parte da campanha contra a Ordenança do botelhom, mas no caso de que o Concelho de Compostela nom atenda as demandas da mocidade compostelana continuaremos a nossa oposiçom a Ordenança, que camuflada como norma para a regulaçom da limpeza viária, esconde um plano repressivo que tem como objectivo tirar a mocidade da rua, endurecendo o controlo policial e alargando a contínua diminuiçom dos direitos que pratica este Concelho, inimigo declarado da liberdade de expressom.

11/27/2006

Última semana de recolhida de apoios às alegaçons

Esta semana a Plataforma contra a criminalizaçom da juventude volverá a sair à rua para continuar a recolhida de apoios às alegaçons que se apresentarám contra a Ordenança. Ainda está a tempo de apoiar a iniciativa.

Segunda-feira dia 27 de Novembro
11h00 na Faculdade de Arte, Geografia e História e Biblioteca Concepçom Areal (Cámpus Sul)
16h00 na Faculdade de Biologia e na Biblioteca Concepçom Areal

Terça-feira dia 28 de Novembro
11h00 IES de Conjo e IES Fontinhas
16h00 IES Rosalia de Castro


A seguir achegamos o texto da alegaçom,

Alegaçom 1 – Eleminaçom do artigo 67. Devido a que nom se contou com os sectores implicados na elaboraçom deste artigo, este debate ficou reduzido aos meio de comunicaçom e à declaraçom nestes dos representantes institucionais do Concelho. Por tanto reclamo a retirada deste artigo e que se abra assim um processo de diálogo entre os diferentes sectores implicados, para lhe tentar dar umha soluçom consensuada ao problema do consumo de bebidas na via pública, que respeite os direitos de todas/os

Alegaçom 2 – Eliminaçom do artigo 68. Com a mesma argumentaçom já exposta na Alegaçom 1.”

Recolhida de apoios às alegaçons contra a Ordenança do botelhom


A Plataforma contra a criminalizaçom da juventude vem desenvolvendo desde a sua constituiçom umha intensa actividade agitativa contra a Ordenança municipal que pretende proibir a prática do botelhom em Compostela. Assim membros da Plataforma distribuirom miles de panfletos e colantes entre a mocidade compostelana, denunciando a pretensom do governo municipal de aprovar umha ordenança que com a coarctada de combater o botelhom, restringe mais ainda os nossos direitos.

Além de realizar repartos cada fim de semana, a Plataforma está a colocar mesas informativas para recolher apoios às alegaçons à Ordenança municipal, concretamente à parte que fai referência ao consumo de bebidas nas ruas e praças da cidade.

A seguir achegamos o texto da alegaçom,

“Alegaçom 1 – Eleminaçom do artigo 67. Devido a que nom se contou com os sectores implicados na elaboraçom deste artigo, este debate ficou reduzido aos meio de comunicaçom e à declaraçom nestes dos representantes institucionais do Concelho. Por tanto reclamo a retirada deste artigo e que se abra assim um processo de diálogo entre os diferentes sectores implicados, para lhe tentar dar umha soluçom consensuada ao problema do consumo de bebidas na via pública, que respeite os direitos de todas/os

Alegaçom 2 – Eliminaçom do artigo 68. Com a mesma argumentaçom já exposta na Alegaçom 1.”

11/09/2006

Manifesto da Plataforma contra a criminalizaçom da juventude

O passado mês de Setembro o Pleno Municipal de Compostela aprovava a chamada Ordenança de Resíduos e Limpeza Viária, que tem como principal objectivo erradicar o botelhom da cidade estabelecendo quantiosas multas pola sua prática.

Apesar da Ordenança nom entrar em vigor até dentro dumhas semanas, o Concelho já ensaia em Compostela a sua aplicaçom. Desde primeiros do mês de Outubro dúzias de polícias fardados e à paisana ocupam a cidade cada fim-de-semana, intimidando a mocidade e praticando identificaçons e identificaçons arbitrárias.

Perante isto as organizaçons e colectivos que compomos a Plataforma contra a criminalizaçom da juventude manifestamos:

- A nossa frontal oposiçom à Ordenança municipal que supom um novo recurte dos já de por si raquíticos direitos d@s jovens e aperfeiçoa o controlo social nas ruas e praças da cidade.

- A aprovaçom da Ordenança culmina meses de intoxicaçom por parte dos meios de comunicaçom, principalmente El Correo Gallego e em menor medida La Voz de Galicia, que lançárom umha intensa campanha para criminalizar os espaços de lazer d@s jovens, concretamente do botelhom.

- Mais umha vez, @s jovens fomos excluíd@s de um debate do qual somos @s principais protagonistas. Contrariamente, em vez de abrir umha mesa de diálogo entre os colectivos implicados, o debate ficou reduzido aos meios de comunicaçom e a declaraçons nestes dos representantes institucionais do Concelho de Santiago de Compostela.

- Nem os meios de comunicaçom que criminalizam a prática do botelhom nem os partidos que aprovárom a Ordenança se importam pola saúde da juventude. Para eles a saude pública é só umha oportuna coarctada. Que a campanha contra o botelhom nom questione os ingentes benefícios que tira o Estado da distribuiçom das drogas legais, tais como o álcool ou o tabaco, assim o demonstram.

- Nom é aceitável que o botelhom, fenómeno amplamente propagado entre @s jovens em Compostela, seja abordado dentro dumha Ordenança para a regulaçom da limpeza e da recolhida dos resíduos na cidade. Isto demonstra o pouco interesse dos partidos representados no Concelho de Compostela pol@s jovens.

- Com a aprovaçom da Ordenança, o Concelho de Compostela recolhe o testemunho da Lei do Botelhom aprovada às portas das últimas eleiçons municipais. Perante a impossibilidade de solucionar os problemas reais que sofremos @s jovens, tais como as dificuldades para aceder a umha vivenda digna, as altas taxas de precariedade que sofremos no âmbito laboral ou o depauperado ensino público, inventa problemas, neste caso o botelhom, criando umha cortina de fumo que oculta a sua incompetência e a miséria estrutural a que a mocidade está condenada.
É hora de passar à acçom e dar umha resposta contundente. A Ordenança, camuflada como norma para a regulaçom da limpeza viária, esconde um plano repressivo que tem como objectivo tirar a mocidade da rua, endurecendo o controlo policial e alargando a contínua diminuiçom dos direitos que pratica este Concelho, inimigo declarado da liberdade de expressom.

Manifesto da Plataforma contra a criminalización da xuventude

O pasado mes de Setembro o Pleno Municipal de Compostela aprovaba a chamada Ordenanza de Residuos e Limpeza Viaria, que ten como principal obxectivo erradicar o botellón da cidade estabelecendo cuantiosas multas pola súa prática.

Apesar da Ordenanza non entrar en vigor até dentro dunhas semanas, o Concello xa ensaia en Compostela a sua aplicación. Desde primeiros do mes de Outubro ducias de policías uniformados e á paisana ocupan a cidade cada fin de semana, intimidando a mocidade e praticando identificacións e identificacións arbitrarias.

Perante isto as organizacións e colectivos que compomos a Plataforma contra a criminalización da juventude manifestamos:

- A nosa frontal oposición á Ordenanza municipal que supón un novo recorte dos xa de por si raquíticos dereitos d@s moz@s e perfecciona o control social nas ruas e prazas da cidade.

- A aprovación da Ordenanza culmina meses de intoxicación por parte dos medios de comunicación, principalmente El Correo Gallego e en menor medida La Voz de Galicia, que lanzaron unha intensa campaña para criminalizar os espazos de lacer d@s moz@s, concretamente do botellón.

- Mais unha vez, @s moz@s fomos excluíd@s dun debate do cal somos @s principais protagonistas. Contrariamente, en vez de abrir unha mesa de diálogo entre os colectivos implicados, o debate ficou reducido aos medios de comunicación e a declaracións nestes dos representantes institucionais do Concello de Santiago de Compostela.

- Nen aos medios de comunicación que criminalizan a prática do botellón nen aos partidos que aprovaron a Ordenanza lles importa a saúde da xuventude. Para eles a saúde pública é só unha oportuna coartada. Que a campaña contra o botellón non cuestione os inxentes beneficios que tira o Estado da distribución das drogas legais, tales como o alcol ou o tabaco, así o demostran.

- Non é aceitábel que o botellón, fenómeno amplamente propagado entre @s moz@s en Compostela, sexa abordado dentro dunha Ordenanza para a regulación da limpeza e da recollida dos residuos na cidade. Isto demostra o pouco interese dos partidos representados no Concello de Compostela pol@s moz@s.

- Coa aprovación da Ordenanza, o Concello de Compostela recolle o testemuño da Lei do Botellón aprovada ás portas das últimas eleccións municipais. Perante a imposibilidade de solucionar os problemas reais que sofremos @s moz@s, tales como as dificuldades para acceder a unha vivenda digna, as altas taxas de precariedade que sofremos no ámbito laboral ou o depauperado ensino público, inventa problemas, neste caso o botellón, criando unha cortina de fumo que oculta a sua incompetencia e a miseria estrutural a que a mocidade está condenada.

É hora de pasar á acción e dar unha resposta contundente. A Ordenanza, camuflada como norma para a regulación da limpeza viaria, esconde un plano represivo que ten como obxectivo tirar a mocidade da rua, endurecendo o control policial e alargando a continua diminución dos dereitos que pratica este Concello, inimigo declarada da liberdade de expresión.